No passado dia 21 de janeiro, os alunos do Clube de Jornalismo visitaram os estúdios do grupo IMPRESA, em Paço de Arcos.
Fomos acompanhados por uma guia, a Catarina, que acompanhou o grupo de alunos pelos vários espaços de trabalho.
Começámos pela sala de redação (conjunta da SIC e o Expresso) onde jornalistas de diversas áreas têm o seu espaço de trabalho partilhado com os colegas.
Desse andar vimos, de uma janela interna, o espaço de filmagem do Diário da Manhã e o Diário da Noite, onde na altura estavam dois repórteres a serem filmados ao vivo para a emissão dessa tarde.
Descendo ao nível da sala de filmagem, passámos as régies – onde se recebem e controlam as emissões emitidas ao vivo dos repórteres-âncora, alocados na rua; e se dão as diretrizes entre emissões externas e as filmagens na sala de reportagem.
Tivemos acesso também a um espaço de filmagem em stand-by, com o fundo em chroma-key (green screen) montado e preparado para fazer a emissão do GingaBola.
Voltando ao espaço anterior, passámos pela sala de espera, onde os repórteres e convidados dos noticiários e programas culturais fazem um compasso de espera entre a maquilhagem e a filmagem.
De volta ao andar de cima, fomos a uma cabina de pós-produção em áudio, onde o Alex, técnico de áudio, insere todos os componentes de barulho, sonoplastia e música de genéricos, separadores e títulos dos programas de televisão emitidos pela SIC.
A guia ainda nos explicou questões legais como o tempo permitido (12 minutos) para anúncios comerciais para cada cadeia televisiva, que conferem a cada canal a sua fonte de rendimento.
No fim fomos visitar a sala de continuidade, que, sem demarcação na porta (placa de informação) e de acesso muito restrito, é a sala mais importante de todo o edifício porque controla a emissão de todos os programas em tempo real para vários canais – SIC, SIC Mulher, SIC Notícias, SIC Caras, SIC K, SIC Radical, SIC Esperança, SIC Ventures, Volante SIC e a SIC Internacional. Nesta sala também se controlam os níveis dos sinais de cor e som (correção automatizada para as sintonização das televisões domésticas), e ainda duas cabines de som para relatos de futebol em direto e pequenas intervenções de comentários nos canais.
No exterior do edifício estavam 13 antenas parabólicas de receção e emissão audiovisual, e carrinhas de régie móvel estacionadas nas traseiras do edifício.
Foi uma tarde em cheio, que os alunos acharam muito interessante, especialmente porque puderam fazer entrevistas detalhadas à guia e voltaram de cabeça cheia de informação acerca do longo processo e quantidade de especialistas necessários desde a redação de uma notícia até à sua emissão final para nossas casas.
C Jornalismo. – Mariana Perry (prof), Clara Rodrigues, Beatriz Domingos Bárbara Carraca
Fotógrafos:
MC – Maria Carvalhosa
CR – Clara Rodrigues
JM – José Maria Coelho